4 de novembro de 2017

Lançamentos LeYa (Outubro/2017)

@EditoraLeya

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O Navio Arcano
Robin Hobb

George R.R. Martin é um dos maiores fãs da literatura de Robin Hobb, que, no mundo todo, é uma das mais celebradas e cultuadas autoras contemporâneas de literatura fantástica. Em a “Saga do Assassino”, Robin Hobb retorna, numa nova trilogia, “Os Mercadores de Navios-Vivos”, ao universo ficcional conhecido como o Reino dos Antigos. Nesse primeiro volume, O Navio Arcano, Robb faz referências a clássicos como Moby Dick e Mestre dos mares para conduzir o leitor por uma aventura marítima repleta de magia, contando a história de um orgulhoso grupo de famílias que navega por mares bravios repletos de piratas e serpentes, a bordo do seu protagonista: os seus navios-vivos – embarcações raríssimas e mágicas feitas de madeira-arcana, capazes de adquirir vida própria. Com personagens muito bem caracterizados, tanto física quanto psicologicamente, Robin Hobb tece uma trama envolvente e complexa, que seduz o leitor a cada página.

- Resenha
Uma das mais celebradas e cultuadas autoras contemporâneas de literatura fantástica (um de seus maiores fãs é George R.R. Martin, de A guerra dos tronos), Robin Hobb, autora da “Saga do Assassino”, retorna ao universo ficcional conhecido como Reino dos Antigos numa nova trilogia, “Os Mercadores de Navios-Vivos”. No primeiro volume, O Navio Arcano, Robb faz referências a clássicos como Moby Dick, de Herman Melville, e Mestre dos mares, de Patrick O’Brian, para conduzir o leitor por uma aventura marítima repleta de magia. A narrativa apresenta a história de um orgulhoso grupo de famílias que navega por mares bravios repletos de piratas e serpentes a bordo de seus navios-vivos – embarcações raríssimas e mágicas feitas de madeira-arcana, capazes de adquirir vida própria.
Madeira-arcana é um tipo de madeira dotada de consciência. Trata-se da mercadoria mais valiosa do mundo, encontrada apenas nos Ermos Chuvosos — e é dela que os navios-vivos são feitos. Arriscar-se nas perigosas águas do Rio da Chuva para chegar aos Ermos Chuvosos é uma audácia praticada por poucos e incautos navegadores na ânsia de possuir um navio-vivo. Mas essas embarcações são difíceis de encontrar – e mais difícil ainda é navegá-las. Raros e valiosos, os chamados navios-vivos têm uma ligação íntima com a família que os comprou originalmente, e sua vida só é despertada depois que três membros de gerações seguidas morrem em seu convés.
Ao longo dos anos, os Velhos Mercadores de Vilamonte tiveram sua riqueza dilapidada pelas guerras ao norte e pelas pilhagens dos piratas ao sul, e agora ainda precisam lidar com o aparecimento de Novos Mercadores, que pretendem abalar o tênue equilíbrio existente entre Vilamonte e os Ermos Chuvosos. A única esperança de renovar a prosperidade da família Vestrit, uma das mais antigas de Mercadores da região, é Vivácia, uma embarcação que está com eles há gerações e prestes a se tornar um navio-vivo. A bordo dela navega a filha do capitão, Althea Vestrit, abalada com o estado de saúde do pai, mas ansiosa pelo despertar do navio que tanto ama. Enquanto isso, o ardiloso pirata Kennit anseia por obter seu próprio navio-vivo. Já bem familiarizado com o poder da madeira-arcana, ele tem planos bem específicos para sua futura embarcação… E não medirá esforços para conquistá-la.
Num reino de culturas e magia peculiares, O Navio Arcano exibe um deslumbrante elenco de personagens muito bem caracterizados, tanto física quanto psicologicamente, numa aventura fantástica de piratas, navios falantes, serpentes-marinhas, escravos em rebelião, heróis espirituosos e sangrentas batalhas. Robin Hobb tece uma trama envolvente e complexa, com fortes relações pessoais, que seduz o leitor a cada página.

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Histórias da Gente Brasileira – Volume 3 
República: Memórias (1889-1950)
Mary del Priore

Mary del Priore dá continuidade à saborosa série “Histórias da Gente Brasileira”, em que, pela simplicidade da vida cotidiana, busca a resposta para como nos tornamos quem somos hoje. No terceiro volume, a historiadora aborda a primeira etapa de nossa República por meio das memórias daqueles que viveram todas as mudanças políticas, econômicas, sociais e comportamentais pelas quais o Brasil passou durante o intenso período compreendido entre os anos de 1889 e 1950. De Deodoro da Fonseca a Eurico Gaspar Dutra, passando pela Era Vargas, o país teve 16 presidentes, mas o que guia a narrativa são as vozes, carregadas dos mais diversos sotaques, de quem viveu o dia a dia das ruas e o transformou em palavra escrita. Entre eles estão memorialistas/escritores que deixaram marcas definitivas na cultura nacional, como José Lins do Rego, Zélia Gattai e Erico Verissimo, cujas descrições nos convidam a percorrer o passado e aproximam a literatura da história – e toda história que esses autores contam é também a nossa.

- Resenha
Por trás dos grandes fatos, feitos e vitórias ou mesmo derrotas estão as pessoas comuns, aqueles personagens anônimos que, por meio de suas pequenas histórias cotidianas, contam a verdadeira história de uma nação. É esse o mote que move Mary del Priore em sua saborosa série “Histórias da Gente Brasileira”: pela simplicidade da vida cotidiana, a historiadora busca a resposta para como nos tornamos quem somos hoje. Neste terceiro volume, ela aborda a primeira etapa de nossa República por meio das memórias daqueles que viveram todas as mudanças políticas, econômicas, sociais e comportamentais pelas quais o Brasil passou durante o intenso período compreendido entre 1889 e 1950.
De Deodoro da Fonseca a Eurico Gaspar Dutra, passando pela Era Vargas, o país teve 16 presidentes durante aqueles 61 anos, mas o que guia a narrativa são as vozes, carregadas dos mais diversos sotaques, de quem viveu o dia a dia das ruas e o transformou em palavra escrita. Entre eles estão memorialistas/escritores que deixaram marcas definitivas na cultura nacional, como José Lins do Rego, Zélia Gattai e Erico Verissimo, cujas descrições nos convidam a percorrer o passado e aproximam a literatura da história – e toda história que esses autores contam é também a nossa.
Trata-se de uma fonte histórica riquíssima: são os próprios atores daquele tempo que nos contam o que viram, ouviram e viveram. E, para muitos, as mudanças no cotidiano trouxeram maior impacto do que as revoluções ou a vida política. Bons exemplos disso são a radiola e o Ford Bigode, que repercutiram mais do que a vitória de Getúlio em 1930 e a Revolução Constitucionalista de 1932.
Pode uma vida contar a História? Quem recorda suas pequenas histórias conta também a grande História? E, nessas lembranças, estão presentes as marcas do passado, os fenômenos que se repetem, as permanências e as rupturas? Mary del Priore prova que sim: o terceiro volume das Histórias da Gente Brasileira apresenta a memória como um arquivo de crenças e valores coletivos que persistiram na forma de hábitos e costumes.

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Se o Passado Não Tivesse Asas
Pepetela

Duas personagens femininas, dois momentos de um país. Ambientado em Angola durante a guerra civil e no pós-guerra, Se o Passado Não Tivesse Asas, novo romance de Pepetela, conjuga as trajetórias de Himba, menina que, sozinha no mundo, tenta sobreviver em meio ao conflito, e de Sofia, que deseja uma vida melhor em tempos de crescimento econômico – porém ainda marcados pela desigualdade social e a violência. São narrativas que se combinam e completam, somando-se à experiência pessoal do escritor, ex-guerrilheiro do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Trata-se de um mergulho nas últimas duas décadas de história do país africano e, sobretudo, uma reflexão sobre a fragilidade do ser humano e suas mais aterradoras contradições – sempre pelo olhar e a sensibilidade de um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa atual, vencedor do Prêmio Camões e autor de obras como Mayombe e A Geração da Utopia.

- Resenha
Duas personagens femininas, dois momentos de um país. Ambientado em Angola durante a guerra civil e no pós-guerra, Se o Passado Não Tivesse Asas, novo romance de Pepetela, autor de Mayombe e A Geração da Utopia, conjuga histórias que se encontram e completam.
Himba, de apenas 13 anos, perdeu sua família num ataque na estrada, ao tentarem fugir da guerra. Foi violada por um bando de meninos nas areias da praia da Ilha. Junto a Kassule, um jovem também órfão e vítima da guerra, lhe resta revirar o lixo dos restaurantes para encontrar comida.
Sofia sempre sonhou em mudar de vida. Agora, depois de uma aposta arriscada, é sócia num restaurante em ascensão, frequentado por clientes da alta burguesia de Luanda. Sem muito tempo para vida social e amorosa, Sofia preocupa-se apenas com seu irmão Diego – um artista de rua que sonha expor em galerias – e com suas ambições profissionais, que vai atingindo pouco a pouco.
Himba, sozinha no mundo, tenta sobreviver em meio ao conflito; terminada a guerra, Sofia deseja uma vida melhor em tempos de crescimento econômico – porém ainda marcados pela desigualdade social e a violência. Culminando em um desfecho imprevisível, as narrativas se somam à experiência pessoal do escritor, ex-guerrilheiro do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA).
Por meio do texto de um dos grandes nomes da literatura em língua portuguesa da atualidade – vencedor de, entre outros, o Prêmio Camões –, Se o Passado Não Tivesse Asas leva o leitor a mergulhar nas últimas duas décadas de história do país africano e, sobretudo, refletir sobre a fragilidade do ser humano e suas mais aterradoras contradições

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A Elite do Atraso
Jessé Souza

Numa época em que a questão das desigualdades racial e social estão, mais do que nunca, no centro de cena – dos grandes veículos de comunicação aos comentários nas redes sociais e até mesmo nas conversas das mesas de bar, onde todos parecem ter uma ideia muito bem definida do que é capaz de construir um país ideal –, o sociólogo Jessé Souza escancara o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão. Esse é o pilar de sustentação de nossa elite, A Elite do Atraso. Depois da polêmica aberta pela obra A Tolice da Inteligência Brasileira e da contundência exposta em A Radiografia do Golpe, o autor apresenta obra surpreendente, forte, inovadora e crítica na essência, com um texto aguerrido e acessível. A Elite do Atraso é um livro para ser apoiado, debatido ou questionado – mas será impossível reagir de maneira indiferente à leitura contundente de Jessé Souza a ideias difundidas na academia e na mídia.

- Resenha
Numa época em que a questão das desigualdades racial e social estão, mais do que nunca, no centro de cena – dos grandes veículos de comunicação aos comentários nas redes sociais e até mesmo nas conversas das mesas de bar, onde todos parecem ter uma ideia muito bem definida do que é capaz de construir um país ideal –, o sociólogo Jessé Souza escancara o pacto dos donos do poder para perpetuar uma sociedade cruel forjada na escravidão. Esse é o pilar de sustentação de nossa elite, A Elite do Atraso. Depois da polêmica aberta pela obra A Tolice da Inteligência Brasileira e da contundência exposta em A Radiografia do Golpe, o autor apresenta obra surpreendente, forte, inovadora e crítica na essência, com um texto aguerrido e acessível.
Figuras como as do “homem cordial” de Sérgio Buarque de Holanda e do “jeitinho brasileiro” interpretada por Roberto DaMatta sedimentaram a síndrome de vira-lata do brasileiro e a ideia de que a corrupção política é o grande problema nacional – que teria sido herdado especialmente de nossa formação ibérica. Daí o sucesso da operação Lava Jato numa sociedade ansiosa por remover os males instalados no Estado brasileiro. Para Jessé, no entanto, ideias velhas nos legaram o tema da corrupção dos tolos, restrita à política. Na corrupção real, no entanto, o problema central – sustentado por outras forças – é a manutenção secular de uma sociedade desigual, que impossibilita o resgate do Brasil esquecido e humilhado.
Com o objetivo de desconstruir essa legitimação “naturalizada” ao longo de décadas, o autor toma a experiência da escravidão como a semente da sociedade desigual, perversa e excludente do Brasil para, em seguida, analisar como a luta de classes por privilégios construiu alianças e preconceitos que esclarecem o padrão histórico repetido nos embates políticos do Brasil moderno. Por fim, faz o diagnóstico do momento atual, batendo forte no que chama de conluio entre a grande mídia e a Lava Jato.
A Elite do Atraso é um livro para ser apoiado, debatido ou questionado – mas será impossível reagir de maneira indiferente à leitura contundente de Jessé Souza a ideias difundidas na academia e na mídia.


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